terça-feira, 28 de setembro de 2010

Cheirinho de quê?


Cheiro é uma coisa incrível. Como marca a memória da gente. Eles podem ser alegres ou tristes. Basta uma pequena lembrança para que tudo volte como se fosse hoje. Chega a ser tão intenso que às vezes conseguimos reviver aquele momento. Passa um filme na cabeça. Criam as mais variadas sensações. Um cheiro conhecido pode englobar os mais variados sentimentos. Tão bom acordar no domingo já sentindo aquele cheirinho do frango assado vindo da cozinha. Ou do pãozinho quente no fim da tarde. E o cafezinho, ai ai ai!! O cheiro de mato. A terra molhada pela chuva. Os lençóis limpos. Meu Deus, quanto tempo levamos para viajar no tempo? São apenas alguns segundos! Ah, tanta coisa gostosa. Cheiro daquela manga suculenta que a gente come ali, embaixo da árvore. Bolo quente da vó. Cheiro de mar, quer coisa mais refrescante! O cheiro de uma casa especifica, de um lugar. Vinho. Livros. Jornal. O perfume da mãe é pra sempre! O do filho então, todas as mães vão concordar, é inexplicável. Cheiro de vida. Flor. Flor pode ser alegre e também ser muito triste. Aliás, tem alguns cheiros que seria melhor nem lembrar. O de hospital é terrível. E o de bife de fígado? Eca! Consultório de dentista. Barraca de peixe na feira. Ônibus lotado. Dinheiro. Sujeira. Chulé! Engraçado como um cheiro pode ser prazeroso para uma pessoa e desagradável para outra. Mas o cheiro da pessoa amada... ah, esse não desagrada ninguém. Esse podemos reconhecer de longe. É o mais belo aroma que pode existir. E não é cheiro de perfume não. Vem com tudo que tem direito. Do pijama displicentemente deixado na cama. Traz consigo aquele abraço acolhedor, a vontade de estar junto, daquele beijo. Ai, ai! Cheiros que vêm e que vão e que nos fazem sentir bem e despertam os sentidos e nos fazem viver!

sábado, 18 de setembro de 2010

Piquenique na varanda

Ontem, apesar do solzinho gostoso, era pra ser um daqueles dias que não prometiam muito. Mas no meio da tarde fui surpreendida. Uma  amiga querida apareceu aqui em casa com sua filhinha para fazermos um piquenique na varanda. Ela chegou chegando. Munida de uma super cesta cheinha de coisas gostosas. 
Logo arrumamos tudo. Uma bonita toalha no chão. As delícias em cima. E lá estávamos nós. Comendo, conversando e vendo nossos filhotes se divertirem com tanta novidade. 
Foi uma tarde tão gostosa. E nada foi planejado. Acho que por isso foi tão bom. Aconteceu de repente. Me tirou um pouco da rotina, dos horários certinhos, da obrigação. Eu sou muito assim. Muito metódica. E ontem eu me deixei levar. Curti aquele momento. Saí do meu mundinho.
Preciso fazer mais isso!