um pouquinho da minha história:
sou kátia lederly zacchi pinheiro. sagitariana do dia 28 de novembro. atriz. formada pela oficina de atores nilton travesso e também pela fundação das artes de são caetano do sul. antes do teatro chegar à minha vida... passei pela informática industrial e pela pedagogia. mas a arte veio e falou mais alto! e hoje me realiza. me completa! me faz feliz!
Acho
que a cesárea deve ser feita como última alternativa. Quando não há
possibilidade de um parto normal. Quando a mãe ou o bebê correm algum
tipo de risco. Acho absurda e irresponsável a prática de uma grande
maioria de médicos e maternidades - que mais parecem hotéis de luxo onde
mães desembarcam de "mala e cuia" com horário marcado para se
"hospedar". Pensando apenas em sua comodidade. Por medo
de enfrentar o trabalho de parto. Medo de sentir dor. Sem se dar conta
que fazendo uma césarea DESNECESSÁRIA estarão bastante fragilizadas (em
função dos pontos, dores e a falta de mobilidade) no momento em que mais
vão precisar de tranquilidade para começarem a aprender a lidar com
seus bebês. A cesárea foi banalizada. É óbvio que ninguém é "menos
mãe" por ter escolhido fazer uma cesárea. Mas é preciso refletir
seriamente sobre os riscos de uma intervenção cirúrgica e,
principalmente, por que a máquina humana tem suas razões de "funcionamento"
onde tudo se encaixa. Quais serão as reais consequências para o bebê ao
ir contra a natureza sem que isso seja absolutamente necessário?
O melhor parto é o que seja bom para mãe e bebê, o importante é que ele nasça com saúde e que o parto tenha um resultado feliz. Mas realizar uma cesárea antes do início do trabalho de parto é uma prática
perigosa, na maioria dos casos irá nascer um bebê prematuro.Sendo uma cirurgia de médio porte, a cesárea oferece todos os riscos de
uma cirurgia, seja durante a operação em si, durante o período de
analgesia ou no pós-operatório.
Às vezes optar pela cesariana é uma questão de vida ou morte, mãe ou
bebê podem estar em perigo e é preciso fazer o parto rápido. Aí, realmente não há escolha. É necessário correr o risco e assumir as consequências.