sexta-feira, 20 de maio de 2011

Tenha a santa paciência!!!

Ah, como é difícil administrar essa coisa chamada paciência. Eu como boa sagitariana que sou, quero tudo pra ontem! Não deixo para amanhã o que posso resolver hoje. Mas normalmente a vida não corre exatamente como desejamos. Nem tudo depende só da gente. E as coisas vão se desenrolando num tempo diferente do nosso. A gente espera do mundo e o mundo espera de nós! E o risco de ser contrariado é grande! 
Qual o tempo certo das coisas? Não sabemos! Às vezes precisamos desacelerar. Deixar que as coisas aconteçam naturalmente. 
A paciência é desafiada com coisas bem pequenas do cotidiano. E é uma boa arma para enfrentar nossa rotina acelerada. Temos que ter muita paciência com todos os infortúnios e, inclusive, para conviver com as diferenças alheias. É difícil colocar isso em prática, mas quem tem paciência pode viver mais e melhor, afinal, é capaz de enfrentar problemas de forma mais consciente e clara e não se deixa abater por qualquer imprevisto. É a paciência que nos permite sentir o valor do único momento que existe, o momento presente.
"Olhe para a pessoa que lhe causa aborrecimento e tire proveito da oportunidade para controlar a própria ira e desenvolver a compaixão. Entretanto, se o aborrecimento for muito grande ou se você achar a pessoa tão desagradável que seja impossível agüentá-la, talvez seja melhor sair correndo!", Dalai Lama.
A paciência é uma virtude que não pode ser confundida com a tolerância excessiva. Uma pessoa paciente não é aquela que aceita tudo. Perder a paciência em algumas situações pode ser algo compreensível. O caso se torna um alerta quando acontecimentos comuns do dia a dia são suficientes para um chilique homérico. Segundo a psicologia do budismo tibetano, ter paciência é a força interior de não se deixar levar pela negatividade. Ter paciência é escolher manter a clareza emocional quando o outro já a perdeu. Neste sentido, ter paciência é decidir manter sua mente limpa, livre da contaminação da raiva e do apego.
As pessoas não conseguem mais se ouvir. Elas chegam em casa e ligam o rádio e a TV ao mesmo tempo e não param quietas nunca. Estão sempre no piloto automático e, assim, fica difícil o autoconhecimento. Pergunte para o ansioso onde ele quer chegar? Qual é a finalidade de sua vida? Surpreenda- se com a vaga resposta. 
Se você morrer hoje o mundo vai parar? A vida segue com ou sem a sua paciência! Portanto, você decide! Levar tudo a ferro e fogo, ou parar pra respirar e ver se realmente compensa sair do controle!