sábado, 16 de agosto de 2008

É...

Cada vez mais, percebo que uma
mesma situação pode ter inúmeros ângulos... por que será que não escolhemos ser mais positivos? Será que assim esse mundo poderia ser melhor? As pessoas poderiam ser só um pouquinho melhores?

Difícil, não é? O que a gente mais vê por aí, na maioria dos seres humanos, são pessoas que passam a vida reclamando de tudo!


Ah... se a gente tivesse a mínima noção do quanto cada momento é tão efêmero... e único! Quem sabe assim, poderíamos aproveitar muito mais do que a vida parece estar nos oferecendo. Cada pequenino "grãozinho de areia". As coisas simples da vida! Justamente aquelas que muitas vezes nem damos atenção... na verdade, isso é resultado da sensibilidade de cada um. Ou mais freqüentemente da falta dela.


Infelizmente, vemos por aí, nesse mundo a fora, pessoas tão anestesiadas pelo cotidiano. Tão insensíveis à própria vida. Exatamente o que deveria ser o ponto alto para todos nós.

Há uma inversão de valores. Estamos precisando de uma sacudida!!!

Pensando por esse aspecto, será que não é exatamente contra isso que o nosso planeta vem se manifestando de forma tão agressiva? Será que as grandes catástrofes, os acidentes, as mudanças climáticas etc. etc... não estão acontecendo, justamente, para que a gente acorde e se volte para a verdadeira essência? É pra pensar. Muuuuito...

É uma luta contra nós mesmos! Estamos habituados a colocar a culpa em alguém. E ao mesmo tempo não temos a consciência de que tudo começa nas atitudes mínimas do cotidiano. Em
nossas atitudes. Na forma como nos relacionamos com tudo a nossa volta. No lixo que a gente tem preguiça de reciclar, no sinal vermelho que avançamos porque não tinha ninguém olhando, no troco que veio a mais e não devolvemos, na forma como tratamos as pessoas que nos ajudam no dia-a-dia. Temos a falsa impressão de que tudo é inesgotável. Desde os sentimentos até o copo de água de cada dia. Mas, não é! Pra tudo há um limite.

E nós somos tantos. Se fôssemos menos egoístas, partiríamos do príncipio que, se cada um fizer a sua parte, no final das contas o resultado é enorme. Falta responsabilidade pelos próprios atos. Falta assumir um compromisso com a qualidade de vida. E qualidade de vida não é só a casa confortável, o carro do ano, dinheiro sobrando, faculdade, MBA... não é só o "nosso" metro quadrado, o nosso próprio umbigo! Ainda assim, se cuidássemos pelo menos dele (nosso espaço) com mais dignidade. Mas não. Minamos nosso próprio terreno! Vivemos a cultura de que o centro do problema é sempre o outro. Mas esse outro pode ser apenas o seu reflexo. Tudo que vai, volta.


Nós podemos escolher.


Se nos preocupamos em oferecer algo ao mundo. Em interferir de forma proativa. Gerando ao nosso redor uma atmosfera de crescimento, isso sem dúvida vai retornar. Ação e reação!


Esquecemos que somos espelhos e exemplos para nossos filhos.
Neles plantamos o futuro!!
Perdemos tanto do nosso tempo reclamando e lamentando.
Será que não estamos plantando ervas daninhas?